quarta-feira, 9 de março de 2011

RESPOSTA DO 4º FÓRUM

Grupo: Artur Coelho Fontes

João Daniel Lima Claro

José Mateus Silva Souza

Izadora Andrade Carvalho

Lucas Ribeiro Faria

Weliques

Camila Sacramento de Almeida Correa

Marcela Siqueira Secuudo

Marcus Vinícius Gois de Oliveira

Matheus Sedrez


1º ano “A” – socratesfilo1a@yahoo.com


Algum ser vivo muito próximo a você já morreu? Se não você tem muita sorte. Não existe dor pior que a de não poder mais ver e sentir alguém que amamos e que sempre fez parte das nossas vidas. Aliás, a vida é algo extremamente frágil e instável. Tão sublime, que nem mesmo os poetas conseguiram descrever. De repente nascemos e já temos que aprender a respirar sozinhos, aí crescemos um pouquinho e viramos adultos, rapidamente deixamos de ser novinhos e passamos a ser velhos demais, e boo! Morremos. É, assim, num susto (não se engane idade não é referência de expectativa de vida).

Assim, nunca sabemos quando um telefonema será o último. O que nos leva ao dever de valorizar as pessoas a cada momento em que estão perto da gente. Isso evitaria muitos eu te amos não ditos e muitos arrependimentos. Sempre temos a sensação de que nada de ruim vai acontecer com a gente, mas esse pensamento nos surpreende quando aquela criaturinha que nos marcou com os melhores carimbos possíveis, nos aparece trancada naquela caixa horrorosa de madeira. Surge então aquela agonia, aquele choro, aquele grito, que inutilmente tenta ressuscitar o que antes fora vida e agora é apenas matéria.

Falando em vida é inevitável falar em amor. Dizem que não há amor maior que o de pai, mãe e filho. Perder os pais é perder toda a proteção e segurança (as primeiras vozes que escutamos e os primeiros colos que nos recebe não deveriam ir embora nunca), provavelmente é uma dor insuportável e o nosso desejo é nunca senti-la, mas pela ordem natural sabemos que fatalmente, mesmo que inaceitavelmente, ela irá nos machucar (o que nos resta é torcer e rezar para que demore muito). E se acontece o contrário? Se um filho morre antes que os pais? A sensação é de que não deveria ser assim, então a dor deve ser pior. Em ambos os casos o fato é que existe sofrimento e só quem o vivenciou saberá descrevê-lo.

A vida passa rápido demais. Já estamos cansados de saber que no passado não se mexe e que o futuro é imprevisível (infelizmente ainda não inventaram a máquina do tempo), então façamos de tudo para ter um presente que seja literalmente um presente e acreditemos em algo para conseguir suportar os momentos difíceis.

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